COMO SE PROTEGER DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BOLEIA

Em sua rotina diária, os caminhoneiros rodam vários quilômetros passando pela praia, montanha, pelo asfalto e pela terra… Assim, passam por diversas situações e alterações climáticas, o que pode trazer desconforto durante a viagem e até adoecê-los.Por isso, separamos algumas dicas interessantes para como se protegerem das mudanças climáticas na boleia. Com elas, tudo pode ficar tranquilo para você não passar nenhum aperto enquanto estiver na estrada!PESQUISE SOBRE O CLIMA DAS CIDADES…

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Mudanças climáticas exigem mudanças de atitude

O dia 12 de dezembro de 2015 entrou para o calendário mundial como data histórica. Neste dia, 196 países reunidos na Convenção do Clima realizada na França pela ONU – Organização das Nações Unidas -, aprovaram o Acordo de Paris, documento que define requisitos para evitar que a temperatura média no planeta não aumente mais do que 2°C até o fim deste século. O documento prevê que o aumento durante o período fique limitado a 1,5°C preferencialmente. Apesar do limite no aumento da temperatura parecer pequeno, é grande na importância para o futuro de nossos filhos e netos, e dos demais seres vivos.

Dezenas de estudos científicos indicam que aumentos superiores a 2°C podem tornar ainda mais críticas às mudanças climáticas já existentes, que vem ocasionando perturbações intensas em todo o mundo, com ondas de calor, secas, enxurradas e furacões, provocando mortes e prejuízos imensos. Calor e chuvas intensas também favorecem a proliferação de insetos e de doenças por eles disseminadas como malária, dengue, chikungunya e zica. Chuvas em excesso ou longos períodos de seca, como temos visto no país recentemente, prejudicam a agricultura e a criação de animais, afetando a produção de alimentos e a economia. O ano 2015 ganhou a taça do mais quente da história, ficando 2014 em segundo lugar. A intensificação do calor em 2015 se deve a uma combinação de aquecimento global e da intensificação do “El Niño”, fenômeno natural que ocorre periodicamente e que resulta na elevação da temperatura do Oceano Pacífico.

A principal causa do aumento da temperatura do planeta é a emissão de gases e partículas, que são originadas pelas atividades humanas e por alguns fenômenos naturais, como incêndios florestais e erupções vulcânicas. Esses gases e partículas aprisionam o calor que a Terra recebe do Sol, e quanto maior é a sua presença no ambiente, maior é a capacidade da atmosfera em reter calor e provocar essa “bagunça climática”. A emissão de gás carbônico (CO2) é considerada a mais importante no processo de aquecimento da temperatura, pois é gerada em grandes quantidades, principalmente quando se queima combustíveis. O transporte de cargas, que praticamente utiliza somente óleo diesel, contribui substancialmente para esse problema, sendo responsável por 20% a 30% das emissões geradas globalmente pelo setor de transportes.

Dentre as principais recomendações apresentadas em Paris durante a Convenção do Clima, o aumento da eficiência no uso dos combustíveis merece destaque. De fato, a economia no uso do óleo diesel resulta em menor emissão de diversos gases, em especial do CO2, e das partículas que compõe a famosa “fumaça diesel”. A economia no consumo do óleo diesel pode ser obtida pelo melhor uso das cadeias logísticas, otimização de rotas, ocupação eficiente de espaços vazios de carga e melhoria na qualidade das estradas. Contudo, é essencial que os veículos também sejam mais econômicos. Como os projetos dos caminhões comercializados no Brasil seguem as tendências internacionais, também somos beneficiários dos avanços tecnológicos utilizados no exterior, tendo à nossa disposição veículos que apresentam melhor desempenho, com consumo de combustível reduzido e emissão de poluentes diminuída. Aliás, essa é uma característica dos caminhões da fase P7 do PROCONVE, produzidos a partir de 2012. Entretanto, não basta ter uma joia tecnológica nas mãos, é necessário cuidá-la com carinho e responsabilidade. Portanto, é preciso zelar pela saúde do caminhão, realizando os serviços de manutenção regularmente para que o consumo de combustível seja mínimo, contribuindo para a diminuição da emissão dos gases e partículas responsáveis pelo aquecimento da atmosfera. Por outro lado, quem deixa o caminhão emitir fumaça visível, adultera o ARLA 32 ou frauda o sistema de controle de emissão dos óxidos de nitrogênio, precisa pôr a mão na consciência. Não se pode esquecer que a emissão dos óxidos de nitrogênio, além de poluir o ar, contribui para a formação de uma “sopa química” na atmosfera, cujo principal elemento, o ozônio, também colabora para o aquecimento da atmosfera. Não há como negar ou postergar: o setor de transporte de cargas, juntamente com outros setores da economia, tem um importante papel a cumprir para o bem da humanidade e para isso é necessario mudar certos hábitos.

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